Uma fruta exagerada : grande, pesada, volumosa, perfumadíssima...
É originário da Amazônia, e pertence à mesma família do cacau.
Árvores pequenas de até 10 metros de altura se cultivadas, e cerca de 18 metros quando silvestres. Ramos flexíveis.
As folhas, muito grandes, chegam às vezes a cinquenta centímetros de comprimento, longas, de coloração ferrugínea na face inferior e verde na face superior.
As flores vistosas, brancas, reunidas em inflorescências, prendem-se diretamente no tronco.
O fruto tipo baga é oval, alongado com perto de 25 centímetros de comprimento. A casca é dura, lisa, lenhosa, de cor acastanhada. A polpa é branca, abundante em volta das sementes, ácida e muito aromática. Pode ser usada como matéria prima na fabricação de sucos, cremes de sorvete, bombons, geléias, tortas, etc.
Amadurece nos meses chuvosos de dezembro a abril.
As características semelhantes ao cacau permite que, além da produção da polpa, as sementes de Cupuaçu possam ser usadas também para fabricar um tipo de chocolate. Existem iniciativas em várias regiões do Brasil para desenvolver o chocolate de cupuaçu, também chamado de "cupulate".
Povos indígenas, assim como comunidades locais ao longo do Amazonas, cultivaram Cupuaçu como uma fonte primária de alimento, desde gerações. Nos tempos antigos, sementes de Cupuaçu foram negociadas ao longo do Rio Negro e Orinoco onde o suco de Cupuaçu, depois de ser abençoado por um pajé foi utilizado para facilitar nascimentos difíceis. O povo Tikuna utiliza as sementes do Cupuaçu para dores abdominais.
O cupuaçu agora um é uma fruta legitimamente brasileira. É o que prevê a Lei n.º 11.675, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicada, no Diário Oficial da União. A patente do cupuaçu era questionada pelo Brasil no exterior.
A árvore do cupuaçu, o cupuazeiro, é nativa da Região Amazônica, em particular do nordeste do Maranhão e Pará. Um dos principais produtos dessa fruta é o chocolate de cupuaçu, que já pode ser encontrado em diversas capitais do país e começa a ser exportado, de acordo com a Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO).
Fonte: Agência Brasil, 20/maio/2008